Eu estou ao contrário O inverso do universo de mim O contrário do avesso Por caminhos tortos eu caminho de madrugada Chego ao nada Onde já estavam fantasmas adormecidos De um tempo que entorpecido eu me amedrontei Agora sou rei e sem medo de nada Eu, avesso de mim, grito, grunhido selvagem Que os medos nunca se acabem dentro de mim